banner

blog

Apr 10, 2024

Gelo

Por Steven Ferry 10 de dezembro de 2013

Parte I: Envio no gelo Desde que os homens viajaram e comercializaram através de rotas marítimas, o gelo tem sido um inimigo dos navios e dos seus cascos. E com boas razões, uma vez que, em média, o gelo marinho cobre cerca de 25 milhões de quilómetros quadrados (9.652.553 milhas quadradas) do planeta – o que equivale a cerca de duas vezes e meia a área do Canadá.Navios de gelo Para travar a batalha no gelo, mesmo nos primeiros dias da exploração polar, os marinheiros usavam navios reforçados para navegar em águas geladas. Naturalmente, estes navios eram originalmente de madeira e baseados em desenhos existentes, mas reforçados, especialmente em torno da linha de água, com tábuas duplas no casco e reforço de travessas no interior do navio. Freqüentemente, faixas de ferro também eram enroladas ao redor da linha d’água – formando o que é conhecido, até hoje, como Cinturão de Gelo.Explorando o Ártico O que poderia atrair exploradores e comerciantes para águas tão hostis? Bem, a curiosidade, por um lado, e a esperança de traçar novas rotas comerciais, por outro. Na verdade, já em 330 a.C., um curioso Píteas navegou para o norte vindo da Grécia e, ao que tudo indica, chegou à Islândia ou ao norte da Noruega. em 890 dC, um chefe viking norueguês chamado Ottar viajou para o nordeste para explorar a extensão de seu país. Sabe-se que chegou ao Mar Branco na entrada sul do Mar de Barents. No final do século XVI, os britânicos e holandeses começaram a procurar seriamente uma passagem do norte para o Oriente. Desta vez, o motivo principal foi superar os espanhóis e os portugueses que, por esta altura, controlavam o tráfego marítimo para o Extremo Oriente. Hoje, tanto a Passagem do Noroeste, que abrange a costa norte do Canadá, quanto a Rota do Mar do Norte (também chamada de Passagem do Nordeste), que abrange a costa norte da Rússia, foram mapeadas e navegadas com sucesso.Descobrindo a Antártica A Antiguidade retratou a Antártida como o país onde viviam os antípodas – aqueles que andam de cabeça para baixo – num clima escaldante. No final dos anos 1500, porém, os marinheiros começaram a trazer de volta outra versão, muito mais fria, deste mundo. Um mundo que foi geralmente deixado em paz até ao início do século XX, quando a Noruega, entre outros, começou a caçar baleias nestes mares gelados. No auge desta atividade, a Noruega mobilizou 9 navios-fábrica e mais de 100 navios baleeiros. Hoje, a caça às baleias na Antártida é ilegal e o volume de tráfego não chega nem perto do de outros mares, sendo as principais atividades marítimas nos oceanos do Sul a pesca, a investigação, e turismo.Águas Geladas A maioria dos navios do mundo faz o possível para evitar águas geladas. A maioria tem sucesso. Existem, no entanto, várias regiões onde os navios de gelo são a norma, especialmente durante os meses de inverno.NoruegaEmbora o transporte marítimo norueguês no Ártico tenha evoluído gradualmente – principalmente através da expansão das suas regiões de pesca e caça – recentemente, as empresas petrolíferas começaram a concentrar-se na exploração e recuperação no Ártico. plataformas de perfuração climáticas para atender a esta demanda. O país também navega em navios de cruzeiro reforçados com gelo no Ártico durante os meses de verão, enquanto utiliza navios de carga no gelo para transportar carvão das minas de Svea em Svalbard durante todo o ano.Groenlândia A Gronelândia reflectiu a indústria de cruzeiros da Noruega e, nos últimos anos, registou um crescimento anual no turismo de 30-40%. A Gronelândia também utiliza vários navios de carga reforçados com gelo para abastecer as muitas povoações ao longo da costa. o mercado mundial também levou a vários novos projetos de mineração com necessidades de transporte marítimo; possíveis reservas de petróleo e gás tanto no leste como no oeste da Groenlândia também podem exigir navios adicionais de transporte de gelo. Neste momento, a Groenlândia não possui um quebra-gelo especialmente construído, mas os novos navios da Guarda Costeira são reforçados com gelo para enfrentar a maioria das condições normais de gelo.

COMPARTILHAR